Segundo suspeito de disparar contra fórum do AP morre em confronto com Bope

Segundo suspeito de ter atirado contra a guarita do Fórum de Santana, a 17 quilômetros de Macapá, no dia 9 de setembro, foi morto na madrugada deste domingo (17), após um confronto com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) no município de Laranjal do Jari.

Ele foi identificado como Nonato de Souza Oliveira, de 20 anos. Um outro suspeito, Rogério dos Santos Penha, de 18 anos, também morreu em confronto com militares, no dia 11 de setembro, no bairro conhecido como Baixada do Ambrósio, em Santana. Um revólver calibre 38, drogas e balança de precisão foram encontrados com ele.

A polícia informou que foi até a casa onde Nonato estaria, viu ele com uma arma de fogo e pediu a rendição, quando ele teria feito disparos contra a equipe policial, que reagiu. O suspeito foi atingido pelos tiros, foi levado à unidade hospitalar do município, mas morreu devido os ferimentos.

O Bope, acompanhado do Núcleo de Inteligência do Ministério Público, Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e do 4º Batalhão da Polícia Militar, fizeram a operação em Laranjal do Jari, a 295 quilômetros da capital, com a intenção de fazer a prisão do suspeito.

Na casa onde Nonato estava, a polícia descreveu que foram apreendidos uma pistola e mais 97 porções de drogas, localizadas pelo canil do batalhão. A ocorrência, segundo o Bope, foi apresentada na delegacia de Laranjal do Jari.

Um homem de 29 anos também foi preso durante uma operação neste domingo, em Santana, suspeito de estar envolvido no atentado contra a guarita do fórum. Ele já estava com mandado de prisão preventiva em aberto contra ele pela possível participação.

Disparo contra o fórum

No dia 9 de setembro, dois homens em uma motocicleta efetuaram disparos de arma de fogo contra a guarita onde trabalham policiais militares. Pelo menos oito tiros atingiram o local. Nenhum policial ficou ferido, mas uma mulher que passava de carro pelo local foi baleada na perna.

O Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) admitiu falhas na segurança. Na quinta-feira (14), a Polícia Civil emitiu uma recomendação orientando PMs das delegacias do interior a trabalharem usando coletes à prova de balas em virtude da possibilidade de serem alvos de “ataques criminosos”.

As investigações quanto ao caso estavam acontecendo de forma sigilosa pela Sejusp. Na segunda-feira (18), o titular da pasta, Ericláudio Alencar, e a coordenadora do NIMP, promotora Andréa Guedes, farão uma coletiva de imprensa para dar mais detalhes sobre as investigações quanto ao que aconteceu no dia 9.