segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Almeirim e Prainha ganharão terminais hidroviários da Companhia de Portos e Hidrovias

A Companhia de Portos e Hidrovias (CPH) recebeu, na tarde de quarta feira, (16/08), documentos e propostas financeiras das empresas que buscam habilitação para participar da concorrência, que objetiva a construção de terminais hidroviários nas cidades de Prainha e Almeirim, na região da Calha Norte. O evento aconteceu no auditório da Secretaria de Estado de Transportes, em Belém, e foi presidido por José Gaudêncio Menescal, presidente da Comissão Especial de Licitação da CPH, empresa pública vinculada à Secretaria Especial de Estado de Infraestrutura e Logística para o Desenvolvimento Sustentável (Seinfra).
O terminal de Almeirim será para embarque e desembarque de passageiros, enquanto o de Prainha será destinado a cargas e passageiros. Os dois terminais têm orçamento estimado de R$ 8,7 milhões, com prazo de construção de um ano. Os envelopes com as propostas das empresas serão abertos na próxima semana, quando será definida a empresa vencedora da licitação.
Estes são os primeiros de sete terminais que a CPH deseja construir na região do Baixo-Amazonas. As demais cidades a serem atendidas serão Faro, Terra Santa, Curuá e Santarém. Um segundo terminal será construído no município de Santarém, mas na outra margem do rio Amazonas. Ele será localizado no porto de Santana do Tapará, no início da rodovia PA-255, o principal acesso rodoviário à sub-região da Calha Norte. Segundo Alexandre Von, presidente da CPH, todos os sete terminais terão suas obras iniciadas ainda neste segundo semestre de 2017. As licitações para as obras se darão na seguinte ordem: primeiro Almeirim e Prainha, depois Faro e Terra Santa, seguidos de Curuá e Santana do Tapará. E, por último, a licitação para o terminal hidroviário de Santarém, prevista para o final deste mês de agosto. Alexandre Von anunciou que as primeiras ordens de serviço serão lideradas ainda em setembro, “se não houver nenhum atropelo no processo licitatório”.
Durante a sessão para receber as propostas para a construção dos terminais de Prainha e Almeirim, quatro empresas apresentaram documentação e propostas: Decol Engenharia e Comércio Ltda, Engeport Engenharia Eirele – ME e Paulo Raymundo Brígido de Oliveira Eireli, todas com sede em Belém. A licitação para a contratação de empresa para a construção dos dois terminais é da modalidade concorrência, do tipo menor preço, sob regime de empreitada por preço unitário.
DESENVOLVIMENTO REGIONAL - “Esses terminais foram planejados e projetados como instrumentos que venham se integrar aos demais investimentos públicos e privados para permitir as condições que viabilizem o desenvolvimento regional do Baixo Amazonas”, afirmou Alexandre Von.
“Na hora que tivermos a capacidade de integrar esses investimentos em rodovias, em terminais hidroviários e em energia elétrica – especialmente com o rebaixamento da energia para os municípios da Calha Norte -, nós passaremos a ter os ingredientes que clamamos há séculos para o desenvolvimento da região, com geração de oportunidades, empregos e bem estar à população”, justificou Von.
Para o prefeito Davi Xavier, há sete meses no comando administrativo de Prainha, a construção do terminal hidroviário de Prainha será a realização de um clamor de décadas da população local. O pefeito acompanhou a sessão pública de licitação das obras.
“Essa é uma obra muito importante para a economia local, especialmente se considerarmos que a sede do município se localiza na margem do rio Amazonas, especialmente para o escoamento de parte importante da nossa produção”, afirmou Davi Xavier.
Segundo ele, o trapiche atual, já velho, desconfortável e inadequado ao embarque e desembarque de passageiros, não será desativado, como era a proposta inicial. “Ele será mantido e destinado exclusivamente ao manejo e embarque de pescado, o nosso principal produto de exportação do município”, concluiu.

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